A maioria das pessoas imaginam que os criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue, estão restritos a locais como pneus, caixas d’água abertas e vasos de plantas. No entanto, muitos outros ambientes menos óbvios também oferecem as condições ideais para a reprodução do mosquito. Um desses locais inesperados são as bandejas de ar-condicionado e de bebedouros, que frequentemente acumulam pequenas quantidades de água. Quando não são drenadas e limpas com regularidade, tornam-se focos perfeitos para o desenvolvimento das larvas. Da mesma forma, calhas entupidas ou mal niveladas, que geralmente passam despercebidas, retêm água após as chuvas, permitindo que o ciclo de reprodução do mosquito ocorra longe do nosso olhar.
Além disso, é importante lembrar que os ovos do Aedes aegypti possuem uma impressionante resistência. Eles podem sobreviver por até 1 ano em ambientes secos, aguardando apenas o contato com a água para eclodirem e iniciarem o ciclo de reprodução. Isso reforça a necessidade de limpar até os lugares aparentemente secos, eliminando qualquer potencial de acúmulo de água.
Objetos esquecidos no quintal, como baldes, brinquedos infantis, lonas plásticas, latas e até tampinhas de garrafas, também oferecem espaço suficiente para o mosquito depositar seus ovos, mesmo com mínimas quantidades de água. Em áreas urbanas, onde o descarte inadequado de materiais é comum, esses pequenos reservatórios aumentam o risco de proliferação.
Locais internos também podem surpreender como potenciais criadouros. Bandejas de geladeiras e suportes de garrafões de água mineral são frequentemente negligenciados durante a limpeza. Como acumulam pequenas quantidades de água por períodos prolongados, acabam se tornando ambientes propícios para o desenvolvimento das larvas. O mesmo pode ser dito de ralos externos e bueiros, que, apesar de serem projetados para escoar água, muitas vezes ficam obstruídos por detritos. Essa obstrução cria poças temporárias que, longe da vista, servem de berçário para o mosquito.
Para combater esses criadouros de forma prática e sustentável, soluções como as armadilhas da Biotraps se destacam. Essa tecnologia utiliza compostos naturais para atrair as fêmeas do mosquito, responsáveis por depositar os ovos, interrompendo seu ciclo de reprodução sem recorrer a produtos químicos nocivos. Biodegradável e segura para o meio ambiente, é ideal para quem busca proteger a família contra arboviroses como dengue, chikungunya e zika, aliando eficiência e sustentabilidade.
A prevenção vai muito além dos cuidados óbvios: inspecionar regularmente todos os ambientes, internos e externos, é essencial para evitar a proliferação do mosquito.
Confira o infográfico abaixo:
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